Em Portugal
são uma raridade, porque nunca foram comercializadas. Tive a sorte de ter restaurado
duas, as versões A e B, que estiveram no mercado de 1978 a 1981 e por isso conheço-as
como as palmas da minhas mãos.
O objectivo deste
blogue era apenas descrever as duas motos com algum pormenor, mas ao longo da
minha pesquisa constatei que, pese embora existir muita informação e fóruns, toda
ela está dispersa e em português não existe nada. Por isso aumentou a ambição,
ser a página mais completa sobre este modelo específico e ser a única a ser
escrita em português.
No mundo somos
250 milhões a falar, é a quinta língua mais usada na internet e a terceira no
facebook e twitter. O número de falantes que tem uma CX500 será radicalmente
menor. No Brasil, apesar de terem uma tradição "motoqueira" muito marcada,
poucas unidades devem ter lá chegado e a Angola, Moçambique, Guiné-Bissau,
etc., idem. Mas por serem raras é que devem apreciadas e estimadas.
Branquinha |
É verdade que
um objecto como é uma moto, por a sua beleza estar à vista, não precisa de
muita informação para ser admirado, no entanto na sua restauração, muitas coisas
não se veem, ficando por contar, informações preciosas sobre pequenos detalhes
que às vezes nem sonhamos que existem.
Honra-me por
isso poder disponibilizar a todos aqueles que falam ou entendem a língua lusa e
comungam desta paixão, toda a informação que me foi possível compilar e também toda
a experiência acumulada.
Também fica
aqui um espaço disponível para todos aqueles que queiram partilhar informação e
fotos das suas Honda CX500.
Esta página
também é um legado que deixo aos meus filhos Catarina e João para que saibam a
história daquilo que um dia será deles: a Branquinha (CX500 A) e o Cão d'Água
(CX500 B).
Cão d'água |